A Queima do Judas é um ritual de renovação e de celebração da primavera materializada num espetáculo com uma forte envolvência da comunidade local. Possui na sua génese uma multidisciplinaridade artística, cultural, educativa e associativa.
A conceção da Queima do Judas está fundamentada numa pesquisa etnográfica e antropológica relativa à tradição intemporal deste ritual nas comunidades. Essa linha intemporal está alicerçada numa performance onírica e contemporânea que envolve a leitura do testamento e a Queima do Judas. Cada espetáculo-ritual é único, irrepetível e possui na sua identidade uma estrutura disruptiva e refletida.
Para além das dimensões referidas este espetáculo tem uma marcada componente de criação de novos públicos e de captação de indivíduos para a formação artística, pois tem um forte cariz comunitário.
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